quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Trabalho

Falta uma semana para entrar de férias. A vontade de chegar ao dia 14 de Agosto é grande. Só me falta ter um calendário onde possa riscar os dias. Por outro lado dá-me gozo e satisfação estar empenhado e poder trabalhar. O que acontece desde que há 13 anos entrei, a tempo inteiro, para o mercado de trabalho.
Quando estou de férias, às vezes (não é sempre) tenho a sensação de estar a perder qualquer coisa (o que, estou seguro, acontece porque a vida das organizações não pára para descanso). Até as rotinas de acordar cedo, despachar-me (duche, barba, pequeno almoço em pé com a TV da cozinha ligada,...) com o "piloto automático" ligado, ouvir as notícias na rádio a caminho do trabalho, ..., me fazem falta. Tenho a percepção que não sou caso único e que somos muitos milhões, os que tiramos gozo do trabalho. Sentir-me útil e poder ganhar tostões para a papa da minha filha é um privilégio.

Enquanto escrevo este registo, viajo no comboio das 06:10 de Lisboa - Porto, com sono. O comboio tem muita pinta, já tomei o pequeno-almoço, e agora vejo o "Só Visto" na televisão, o comboio circula a 176 km/h (mostra o painel electrónico) e espero chegar cedo ao destino. Quando vier o TGV, não sei se os ganhos de tempo e conforto poderão justificar, em relação ao comboio actual, que o custo da viajem passe para o dobro.
O comboio em que viajo, comentava à pouco no bar o Sr. revisor, tem as carruagens quase vazias de passageiros. Em Agosto o país fica a meio gás, mas quem é que não gosta de férias.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Parabéns

Hoje uma das pessoas, por quem eu dou a minha vida, celebra o seu aniversário.

É quase certo que se lhe irá cantar "os parabéns", tendo a referida pessoa, por quem eu dou a minha vida, que, no final da cantoria, apagar umas quantas dezenas e mais um pouco de velas ou apenas duas (acompanhada por uma salva de palmas).


Nas celebrações de aniversário actuais, quando do cantar da referida canção, existe o hábito de acelerar a melodia, aproximadamente a meio, acompanhando o aumento de velocidade com palmas. Eu não sei se é mais ou menos bonito e/ou agradável para quem ouve, mas constato que é diferente do que há vinte cinco anos se cantava (não existiam diferenças de ritmo nem palmas a meio).

Alguns dias atrás, na rádio, também ouvi uma alusão à referida canção, interpretada pelo Sr. António Sala, em que para além de ter o ritmo a que eu estava habituado tem uma letra mais extensa.

Parabéns pessoa, por quem eu dou a minha vida.


Para os restantes, eventuais, leitores deste registo deixo "uma canção amiga":